terça-feira, 4 de março de 2014

Artigo internacional: Exposing a Brazilian Agent Provocateur

A gravidade dos factos recentes relacionados com o agent provocateur Sidi Muhammad chamou a atenção de muitos no exterior, onde há mais leitores aptos a fazer a leitura da situação e compreender rapidamente o que se passa no Brasil do que no próprio Brasil, infelizmente. Afastados da história por mais de um século, os brasileiros vivem numa ilha, seguros de que o futuro será igual ao passado recente, e tendem a encarar hipóteses como a guerra civil, a intervenção estrangeira e a perda territorial como remotas, ou melhor, como irrealistas. Só isso explica a perigosa combinação que caracteriza o Brasil de hoje: a ostentação e o desperdício de recursos, a retórica ufanista a respeito das sua imensas riquezas e do seu auto-proclamado pacifismo e o desleixo para com as forças armadas. Quem tratou de estudar muita história, e ao invés de sambar está atento ao que se passa no mundo, sabe que isso não vai acabar bem:



1 comentário:

  1. Muito interessante.

    Sem querer desviar, do assunto principal(a exposição do agente), é interessante o caminho suicida seguido pela politica externa norte-americana. Uma guerra regional na América do Sul provocada por distúrbios no Brasil a esta altura, seria mais devastador para o império do que todas a bombas da União Soviética. O Brasil é herdeiro dos povos mais belicosos que existiram na era da expansão européia: os indios e portugueses. Da última vez que o Brasil entrou numa guerra total, exterminou 2/3 da população do Paraguai. Quase todo continente sul-americano está sob orientação bolivariana, a exceção de 3 países: Paraguai, Chile e Colômbia. Devido ao apoio que o Brasil deu nas guerras das Malvinas, a Argentina desde então tem mantido vários programas de cooperação principalmente nuclear. Creio que não demorará 10 anos para sair a primeira bomba sul-americana.

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